Marketing digital essencial: aprenda tudo para sua estratégia

Demetrio
Demetrio
Since 2001 in Digital Industry. Powertic Founder. Marketing Automation & Email Marketing Consultant.

Como serão os carros, os videogames, os celulares ou a prática médica em 10 anos? Difícil prever com exatidão o avanço da tecnologia nesses setores, porém no marketing digital estamos vivendo 10 anos à frente do nosso tempo.

Adoraria falar de marketing digital sem mencionar a pandemia, mas a pandemia foi a responsável por um salto de 10 anos de adoção de tecnologia. O marketing digital, que já era importante, se tornou essencial: e para muitas empresas, o principal canal de venda.

Vamos citar o exemplo da dona Vera, mãe do Luiz – meu sócio aqui na Powertic. Ela sempre quis fazer um curso de costura que só tinha em uma cidade vizinha, mas como precisava conciliar vários fatores como locomoção e agenda, esse curso nunca deu certo.

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Mas isso mudou na pandemia. A escola de costura criou um formato online, com aulas pelo Zoom. E aqui vale destacar o que vejo como o grande salto na adoção das ferramentas digitais. A dona Vera, que não usava computador, desbravou por conta própria todo o processo. Se matriculou, baixou e instalou o Zoom, e participou do curso, que por ventura ela adorou.

A história da dona Vera pode parecer trivial, mas está bem longe disso. Okay se você vive rodeado de reuniões pelo Zoom, eventos no Calendar, e usa Google Documentos para anotações. Mas o que você não pode desconsiderar é que na pandemia uma legião de pessoas foram inseridas no mundo digital. Hoje o mundo de ferramentas que o Luiz usa é o mesmo mundo da dona Vera: hoje eles podem conversar sobre imagens bacanas para colocar no fundo do Zoom.

Agora pensa comigo: quantas donas Veras existem por aí? Que estão pesquisando, avaliando e comprando sem sair de casa?

A seguir, vamos compartilhar com você a importância de investir em marketing digital. Vamos trazer exemplos práticos do que empresas, influencers, criadores de conteúdo usam para criar audiência e depois para transformar audiência em vendas.

Os dados das pesquisas sobre marketing digital no Brasil apontam que o número de pessoas que utilizam a internet está crescendo significativamente e de forma constante.

Segundo informações da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), pelo menos 70% do público consumidor já realizou alguma compra por meios digitais após receber e clicar em algum anúncio de email marketing.

Além disso, as pesquisas revelam que as redes sociais também são um ótimo local para posicionar sua marca. No Brasil, o Facebook e o Instagram são as redes com os maiores números de acessos.

Essas plataformas permitem uma maior troca com o seu público, proporcionando um terreno fértil para gerar conexão com quem te acompanha. Também é onde normalmente seus defensores irão divulgar sua marca de forma orgânica, ou seja, porque querem ou gostam.

Infelizmente, muitas empresas, por falta de tempo ou de conhecimento, acabam menosprezando a importância que o marketing tem sobre seus negócios. Assim, correm o grande risco de perder mercado e ficar para trás, mesmo se atualmente forem consideradas líderes de mercado.

Percebeu a importância de investir em marketing digital e que não usufruir dele coloca em risco seu negócio? Se a sua empresa ainda não tem uma presença digital na internet, continue lendo este conteúdo porque vamos explicar como começar e quais os principais conceitos e ferramentas que você precisa conhecer para começar a ganhar mercado com marketing digital.

Ainda que o marketing digital seja o grande queridinho do momento, não podemos esquecer que tudo é Marketing. Essa divisão de marketing digital e marketing tradicional não existe.

Um péssimo atendimento no guichê da companhia aérea rapidamente se torna viral nas redes sociais. É por isso que as estratégias de marketing digital devem andar de mãos dadas com suas estratégias de negócios.

Como tudo é marketing, a comparação a seguir é ilustrativa para mostrar as vantagens das ações realizadas na internet, especialmente para pequenas e médias empresas. Se esse é o seu caso, veja na lista abaixo alguns dos benefícios do marketing digital.

Costumo dizer que o marketing digital é vendas em escala. Um bom vídeo postado no Youtube com uma boa página de vendas faz venda dia e noite.

Veja o segmento financeiro, com o Primo Rico e Natália Curi por exemplo. Eles, como a maioria de nós, entende que um vídeo bem feito gera audiência. A diferença é que eles FOCARAM em criar o conteúdo. Eles não contrataram uma agência de marketing para criar conteúdo genérico, eles mesmos aparecem nos vídeos que eles mesmo escreveram o roteiro.

O marketing tradicional é conhecido por seu alto custo. Um exemplo disso são os anúncios de televisão, que costumam muitas vezes ter um preço inviável para pequenas e médias empresas.

no marketing digital temos um ambiente mais democrático, com custos significativamente menores para anúncios. E mais: com um espaço orgânico (gratuito) para você divulgar seu negócio, o que proporciona que desde microempresas a grandes players consigam ganhar terreno e possam ter bons resultados.

Só no Brasil, em 2019, foi identificado que 134 milhões de usuários possuem acesso à internet. Com esse número enorme de pessoas utilizando a internet, é bem provável que haja sempre uma pessoa que se interesse pelo que você faz, pronta para se relacionar com você – e acabar comprando.

O marketing digital também gera uma inclusão que leva marcas a pessoas de lugares que não são tão atingidos pelo marketing tradicional. Esse é o caso dos ecommerces (lojas online), que têm proporcionado acesso a produtos e serviços que antes não chegavam a determinados públicos por conta da localização geográfica.

Além disso, na internet há uma segmentação de público muito mais detalhada, o que não é possível em mídias de massa como a televisão e os jornais, que são parte do marketing tradicional. Quer dizer, você não pode escolher quem vai ver um anúncio na TV, mas pode escolher quem vai receber um email seu para ganhar desconto.

No marketing digital é possível adicionar segmentações como localizações mais precisas, interesses específicos… o que é ótimo, pois isso otimiza seu investimento, mostrando seu anúncio somente para quem é seu público de interesse.

No marketing digital, o acompanhamento das métricas e da mensuração dos resultados é muito mais rico e ágil. No marketing digital você consegue entender quais conteúdos seu público tem maior interesse, quais anúncios têm melhor resultado, os tipos de interação gerados por cada conteúdo, etc.

Com um outdoor ou um anúncio de televisão, você não consegue medir, por exemplo, quantas pessoas viram um outdoor, em que momento elas passaram na rua, e qual foi a ação que tomaram – elas fotografaram, anotaram o número, acessaram o site? Já no marketing digital já é possível ter acesso a esses dados, o que faz com que a otimização dos investimentos seja mais precisa, enquanto no marketing tradicional ela é mais complicada.

Ou seja, no marketing digital você expande a sua audiência e consegue conhecê-la melhor. Mas qual a importância de ter uma audiência? Vamos falar sobre isso e sobre os tipos de audiência no marketing digital no próximo tópico, além de explicar como atrair o público para seus conteúdos.

Agora que você já percebeu a importância do marketing digital para o sucesso da sua empresa, deve estar ansioso para crescer por meio dele e se perguntando como fazer para ganhar destaque na internet. Acertamos?

Maravilha! Porém, precisamos te contar que, para isso, você precisará de uma coisa muito importante: audiência.

Você sabe, de fato, o significado de audiência no marketing digital? Embora possa parecer óbvio, nem sempre as pessoas têm uma dimensão real desse conceito no contexto de marketing digital.

Ou seja, são pessoas que de alguma forma prestam atenção em sua marca e se conectam com ela. Essa audiência interage através da presença online do seu negócio, seja por meio do seu site, blog ou das redes sociais, por exemplo.

É importante não confundir audiência com público-alvo. A audiência é um conceito mais abrangente, que engloba todas as pessoas que são impactadas pela sua marca, e não pode ser completamente controlada.

Quando falamos de público-alvo, estamos falando de um público mais específico, sobre o qual se pode ter um maior controle. Ou seja, a partir de alguns esforços do time de marketing digital, da personalização dos conteúdos criados e das plataformas utilizadas, podemos escolher, de dentro da audiência ampla, com quem queremos falar – o público-alvo especificamente.

Se audiência é sobre onde as pessoas prestam atenção, precisamos fazer duas perguntas para aumentar a audiência dos nossos conteúdos na internet:

1) Onde está a atenção das pessoas?

Sabemos que atualmente as pessoas estão mais conectadas e passando mais tempo na internet através de seus celulares.

Por isso, é importante mapear em quais redes sociais elas estão mais presentes, quais sites e plataformas detêm mais a atenção delas, quais são as pessoas e canais que elas seguem.

2) Por que elas estão prestando atenção nesses canais?

As 3 motivações mais comuns das pessoas quando procuram conteúdos na internet são:

  • Entretenimento – Filmes, vídeo de gatinho, memes, jogos.
  • Comunicação – WhatsApp, Messenger, email.
  • Conhecimento – Artigos em blogs, YouTube, Lives.

Gráfico ilustra os três interesses que as pessoas têm para prestar atenção em um canal: entretenimento, comunicação e conhecimento

“O ponto chave aqui é, se você entende o que as pessoas estão procurando, quais são as necessidades delas e você entrega o conteúdo que elas procuram, elas começam a prestar atenção em você e quando você tem a atenção delas você tem uma audiência”
(FONTE: Erico Rocha)

Vale ressaltar que existe toda uma ciência do Marketing e do Desenvolvimento Humano que estuda as Necessidades e Desejos. Separar esses aspectos em entretenimento, comunicação e conhecimento é uma forma de facilitar o nosso entendimento.

Uma importante referência para quem quer se aprofundar no entendimento das necessidades e desejos da audiência é a pirâmide de Maslow. Criada pelo psicólogo americano Abraham Maslow, a pirâmide apresenta uma hierarquia das nossas necessidades principais, da mais básica – como respirar e comer – até o topo da pirâmide, que é a realização pessoal.

Veja na imagem abaixo:

Algumas pessoas consideram a pirâmide de Maslow incompleta, porque ela não apresenta explicações científicas e por não observar questões de motivações como espiritualidade e o que motiva grandes ativistas.

Esse formato de pirâmide para identificar prioridades da audiência caiu no gosto da galera. Por isso surgiram algumas releituras interessantes da pirâmide, que englobam outros aspectos e que modernizam as necessidades das pessoas.

Alguns até criaram a Pirâmide de Maslow 2.0. Será que ter celular, bateria e sinal de Wifi é uma necessidade que Maslow teria colocado no seu estudo?

Existe ainda mais um conceito fundamental de marketing digital relacionado a necessidades e desejos da audiência que precisamos comentar brevemente: a demanda.

Isso porque apenas a necessidade e o desejo de um determinado público-alvo por um produto não garantem que exista mercado para ele. É necessário também que esse público tenha condições de adquirir esse produto – isso determina a demanda.

Como exemplo, podemos ter uma quantidade enorme de pessoas que desejam passar as férias em Paris (que assistem seus vídeos no Youtube, eles são sua audiência), mas geralmente é apenas uma parte delas que tem condições financeiras de fazê-lo. Isso determina a demanda por férias em Paris.

Demanda é um assunto complexo, pois depende de vários fatores e disciplinas, como pesquisa de mercado, economia, marketing, cultura etc. Para alguns tipos de produtos, em períodos de prosperidade econômica, a demanda pode ser muito diferente da de períodos de recessão.

O trecho acima é do livro Marketing na era digital (p. 18), de Martha Gabriel e Rafael Kiso (Atlas, 2020). Observe como os autores pontuam a diferença: audiência não é sinônimo de demanda.

Pode acontecer de você ter uma grande audiência, mas ter pouca monetização, ou seja, ganhar menos dinheiro do que esperaria, apesar de chamar a atenção de muitas pessoas. Sempre verifique se há demanda para seu produto e serviço.

Para avaliar a demanda, você precisa entender a sua audiência. E é importante saber que ela se subdivide em diversos tipos no marketing digital, exatamente sobre o que iremos falar no próximo tópico. Continue a leitura para compreender as diferenças e a importância de cada tipo específico para suas estratégias de marketing.

A seguir, vamos detalhar as vantagens e desvantagens de cada tipo para você saber onde deve focar seus esforços e em quais tipos de audiência do marketing digital deve investir.

A audiência paga (paid media) inclui todas as mídias que necessitam de investimento financeiro. Ou seja, mídias que são pagas a terceiros, sejam empresas ou pessoas.

É o caso dos anúncios que se compra em redes sociais como Instagram e Facebook, os anúncios no Google ou em mídias de massa, ou publis com influenciadores.

Essa audiência visa levar a marca para mais pessoas, divulgando-a para públicos que os canais próprios não atingem. O objetivo principal da mídia paga é aumentar a sua audiência e conquistar novos leads (contatos) e futuros clientes.

Entre os benefícios da audiência paga, podemos mencionar a escalabilidade e o controle que o formato permite. Além disso, esse tipo de audiência traz resultados bem imediatos, o que é muito interessante.

Contudo, a paid media também possui alguns problemas. Uma das desvantagens principais é o fato de que, por funcionar sob demanda e baseada no valor investido, a audiência paga é instantânea e esgota rapidamente.

Um exemplo: quando a verba de um anúncio no Facebook acaba, a campanha pára de ser entregue e só volta a ser distribuída se a empresa criar um novo anúncio ou investir mais verba.

Vamos falar abaixo sobre a audiência de canais próprios, um tipo de audiência muito promissora, já que é conquistada por meio de esforços da empresa com sua presença digital.

A chamada owned media é a audiência dos canais próprios. É o único tipo de audiência que é 100% da pessoa ou da empresa.

Na audiência própria você tem autonomia de colocar o conteúdo desejado e na frequência desejada, sem passar por uma censura.

A audiência própria é construída com:

  • Conteúdo no Site e blog;
  • Lista de contatos: Telefone e email

Quando você tem sua própria lista, pode mandar o conteúdo no formato e na frequência que você bem entender. E cabe a você nutrir esse relacionamento.

É bem diferente de um canal no Youtube, uma página no Facebook, ou um perfil no Instagram, em que a audiência é compartilhada. Quer dizer, o canal é seu, mas quem manda é a rede social – e essa audiência pode ser perdida do dia pra noite, por exemplo, caso seu perfil seja removido.

Pouco provável, nós sabemos, mas pode acontecer, e então você perde esses contatos. Mas na audiência própria, não há esse risco. Por isso ela é tão importante.

Outro dado que veremos mais a frente é que o email é citado por várias pesquisas e especialistas como o canal que mais converte no Marketing Digital.

O importante agora é reforçar a necessidade de explorar com regularidade ações que levem as pessoas para o site da empresa – ou qualquer outro canal próprio –, em que seja possível trocar os dados da pessoa por conteúdo rico. Em outras palavras, canais que permitam entregar conteúdo de valor com regularidade.

A frequência leva ao interesse, interesse à familiaridade e familiaridade à confiança. E a confiança, quase sempre, leva ao lucro”, resumiu bem Seth Godin, no livro Marketing Permission.

Existem várias formas de construção da sua lista de contatos. Veja alguns exemplos de como ampliar sua audiência própria:

  • Promover uma Live e criar uma página de cadastro para quem quiser assistir;
  • Usar ferramentas de Automação de Marketing como o Mautic, que contam com criação de Landing Pages (páginas de captura) e formulários para as pessoas deixarem o email ou o telefone. O Zoom também conta com página de cadastro que permite já integrar com o link de transmissão;
  • Entregar um ebook ou qualquer conteúdo rico através de uma página de captura;
  • Enviar newsletter semanais com conteúdo que exija um cadastro;
  • Criar uma lista de transmissão de dicas no Telegram;
  • Promover um fórum no seu site entre os participantes;
  • Criar um conteúdo em conjunto com outra empresa e ambas divulgarem para suas bases de contatos. Nesse tópico vale uma consulta à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) antes para se adequar às regras de privacidade.

Agora que já falamos sobre mídia paga e mídia de canais próprios, vamos falar no próximo tópico sobre audiência espontânea – um formato muito cobiçado pelas empresas.

O termo earned media pode ser traduzido como mídia ganha, mas nós preferimos definir como audiência espontânea ou orgânica. Nesse tipo de mídia, não é necessário investir em anúncios para conquistá-la. É por isso que a audiência orgânica é o tipo mais almejado entre as empresas.

A audiência espontânea vem quando um terceiro indica ou menciona positivamente sua marca sem que você pague por isso. Esse terceiro pode ser um influenciador, consumidor, um site de reviews e opiniões, uma assessoria de imprensa, etc.

Por depender de ações e opiniões feitas por outras pessoas, a empresa não tem controle total e não consegue conquistar esse tipo de audiência facilmente. Porém vale a pena buscá-la, uma vez que a mídia espontânea gera muita credibilidade e relevância nos meios digitais do seu negócio.

Em suma, para ter bons resultados com a earned media é necessário ter uma boa estratégia de marketing digital e de conteúdo nas plataformas digitais.

Além disso, vale lembrar que esse formato colhe resultados da mídia própria e da mídia paga. Quer dizer, quanto mais pessoas conhecem sua marca, maior a chance de elas falarem sobre sua empresa. Por isso, é essencial ter estratégia e esforço em todos os formatos de audiência.

Monitore as opiniões e comentários dos seus consumidores dentro das redes sociais, sites de avaliações de marcas e em seus canais próprios para conseguir mensurar como anda a mídia ganha de sua marca.

A seguir vamos abordar o último tipo de audiência, que é a shared media, um formato de mídia que é compartilhada entre seu negócio e a plataforma de veiculação em questão.

Se você estava se perguntando onde entram as redes sociais, finalmente chegamos a ela. A shared media ocorre normalmente nas redes sociais, onde seu público é quem utiliza aquela rede. Ou seja, diferentemente do seu site ou blog, que são exclusivamente seus, nas redes sociais o público é originariamente da rede em questão (Facebook/Instagram), isto é, uma audiência compartilhada.

Um dos motivos para apostar em shared media é que, embora você dependa de regras alheias, é um local onde muitas pessoas já passam seu tempo diariamente. Então estar presente nesse espaço aumenta consideravelmente sua chance de ser encontrado pelas pessoas.

Através da audiência compartilhada formada nas redes sociais, é possível criar estratégias para trazer parte da audiência para seu site, sua base de emails (audiências próprias), etc. É importante estimular esse trânsito de pessoas entre seus diferentes canais para não ficar refém de apenas um.

Um dos principais benefícios da audiência compartilhada é que, através das interações das pessoas nas suas publicações em redes sociais é possível chegar a mais pessoas de forma orgânica ou investindo muito pouco.

Por outro lado, uma desvantagem das redes sociais é que você se submete às regras da plataforma, o que limita suas possibilidades de ação. Por isso é muito importante, além da audiência compartilhada, também ter suas mídias próprias (site/blog/base de email) e diversificar os espaços onde seu negócio estará presente.

Agora que você já entendeu a importância da audiência no marketing digital da sua empresa e já sabe quais os tipos de audiência existentes, podemos falar sobre quais são os canais em que você pode começar sua presença digital para atrair audiência para seu negócio.

É necessário compreender o que de fato é um canal de marketing antes de sabermos quais são os canais de marketing. Esse conceito pode parecer óbvio para alguns, mas nem sempre é.

Existem diversos canais no meio digital. Segundo o Google Analytics os principais canais de marketing na internet são:

Abaixo iremos explicar cada um desses formatos em mais detalhes para que você consiga analisar quais canais deve priorizar em sua estratégia.

O canal chamado de Social compreende as redes sociais. Nessa redes, as empresas utilizam perfis para interagir com seu público de interesse.

Uma das vantagens é que, segundo pesquisas, o povo brasileiro é um dos que mais passa tempo em redes sociais. Por isso, independente do segmento da sua empresa, é provável que nas redes você encontre pessoas interessadas no que você oferece.

Em contraponto, as redes sociais, em um primeiro momento, são um espaço para lazer e interação. Por isso, é preciso ter jogo de cintura e saber competir pela atenção das pessoas – que geralmente está nos vídeos de gatinhos, nas fotos de amigos/família, nas notícias de famosos, etc.

A busca orgânica corresponde aos resultados que aparecem de forma gratuita (orgânica) quando alguém pesquisa um termo relacionado ao seu negócio no Google ou Youtube, por exemplo. Esse é um formato que pode ampliar muito o reconhecimento da sua marca pelo público.

Através de algumas estratégias, como o marketing de conteúdo, é possível criar conteúdos focados em aparecer nos resultados das pesquisas do Google, como esse que você está lendo. Ou seja, você oferece uma informação pela qual as pessoas estão buscando, e daí aparece de graça nos resultados de pesquisas.

Para isso, existe o SEO, que são estratégias que você aplica nos conteúdos do seu site/blog e aumentam as chances de você atingir o topo das pesquisas no Google. Em inglês, SEO significa justamente “otimização para mecanismos de pesquisa”, aumentando assim as chances de ser encontrado pelo usuário.

Sabe aquilo de “quem é visto, é lembrado”? Ser encontrado pelo usuário também aumenta a captação de leads (contatos) para seu negócio. Essa base de leads é vital para o email marketing e é exatamente sobre ele que iremos falar a seguir.

Muitos consideram o email ultrapassado, porém o email é o canal que mais converte entre os canais de Marketing Digital.

A pesquisa abaixo mostra que 5 em cada 10 profissionais de marketing colocam o canal de email como Excelente ou Bom, comparado com os outros canais.

Na maioria das vezes quem lhe fornece um email é um lead disposto a se comunicar com você – chamamos de bem qualificado, ou seja, com grande chance de adquirir algo da sua empresa após uma comunicação mais próxima.

Por exemplo, por email você pode fazer campanhas e enviar materiais ricos do interesse do seu público para criar uma imagem favorável e fortalecer a relação entre vocês. Isso, por sua vez, vai te favorecer quando essa pessoa procurar pelos tipos de produto/serviço que você oferece.

É importante atentar-se em manter contatos apenas com quem se inscrever na sua lista e deixar um meio para a pessoa se desinscrever se ela quiser. Isso evita que seu email vá para o spam ou gere problemas com a LGPD.

O email marketing combinado com a estratégia de SEO costuma trazer excelentes resultados, visto que com o marketing de conteúdo digital e a otimização pra mecanismos de busca é possível montar uma base sólida de contatos.

Também é possível que seus conteúdos sejam encontrados através de links externos, canal de marketing digital que abordaremos a seguir.

Esse canal é registrado quando seu site/blog é referenciado em algum conteúdo externo. Podemos dizer que é uma espécie de boca-a-boca digital. Em outras palavras, alguém vê seu conteúdo, gosta e indica (dá o link).

Em geral ocorre de forma orgânica e não é totalmente controlável pela empresa. Porém existem algumas estratégias que podem ser aplicadas pela equipe de marketing digital para estimular essas referências.

Por exemplo, sua empresa pode trocar links com outras empresas. Isso auxilia no chamado link building, e leva ao fortalecimento de ambas na internet.

Além disso, você pode oferecer benefícios aos clientes ou influenciadores que mencionarem seu site/blog em alguma página. Essa é uma forma de incentivar quem gosta do seu conteúdo ou produto/serviço a falar sobre você, na mesma ideia de boca-a-boca digital.

O tráfego direto é aquele que vem quando alguém digita diretamente o endereço do seu site na barra de endereço no navegador. Também é registrado se a pessoa salva seu site/blog nos favoritos, para acessar direto (sem precisar pesquisar antes).

Normalmente ocorre porque a pessoa já conhece sua empresa ou foi indicada por algum amigo ou familiar que já é parte de sua audiência (ou base de emails).

Para que isso ocorra, é importante que você divulgue seu site/blog para seus atuais clientes e prospects – aqueles que podem virar clientes. E é preciso também que você estimule esses usuários a voltar continuamente para o seu site.

O que faz alguém voltar para o seu site? Uma das formas mais eficientes de gerar recorrência é através de conteúdo relevante e constante, o que chamamos de marketing de conteúdo.

Falaremos sobre marketing de conteúdo mais adiante, mas antes vamos abordar o canal mídia paga, que pode ser muito útil para aumentar sua base rapidamente.

A mídia paga é o canal de marketing digital que diz respeito aos tipos de mídias (anúncios, majoritariamente) que dependem de investimento monetário. São eficazes para atrair pessoas que estão prestes a comprar um serviço/produto que você vende.

Por outro lado, não têm tanta credibilidade quanto os demais canais, já que publicidade nem sempre é tão bem vista pelas pessoas. São dois lados da moeda: a indicação “de coração” de quem já conhece seu trabalho, e a propaganda paga para a pessoa vir conhecer pela primeira vez.

Esse formato de mídia paga é um ótimo canal de marketing digital para alcançar novas pessoas de forma rápida. Desde que, é claro, você tenha como investir para isso.

Veja abaixo os principais locais para mídia paga na internet.

Google ads

Sem dúvida a plataforma de anúncios do Google é o meio mais conhecido de compra de mídia online. Dentro dela existem três formatos:

1. Search (busca)

São anúncios que aparecem ao pesquisar uma palavra-chave no campo de buscas. Ficam no topo da página, separados dos resultados orgânicos. Atraem leads (contatos) no momento de compra.

2. Display

São banners exibidos em sites ou blogs de parceiros do Google, normalmente que tratam de temas relativos ao que está sendo anunciado. Formato muito utilizado em campanhas de remarketing.

3. Mídia Display no Youtube

Pode ser feito de 03 formas:

  • por meio de anúncios que aparecem no início/meio de vídeos (pré-roll);
  • por meio de banners;
  • na própria pesquisa do Youtube.

Facebook Ads

As estatísticas revelam que um dos grandes prós de anunciar do Facebook é que boa parte dos brasileiros utilizam a rede. Ou seja, independente de qual seja o ramo do seu negócio é possível encontrar audiência por lá.

Além disso, fazer um anúncio no Facebook Ads é relativamente simples e tem um custo bem baixo, se comparado a outras plataformas.

LinkedIn Ads

O LinkedIn também permite anúncios em sua rede. O fator mais interessante é a segmentação por cargos, útil para se comunicar com um grupo específico de profissionais, já que proporciona leads bem qualificados.

A única desvantagem de anunciar no LinkedIn é o custo elevado por clique, maior que as demais plataformas, o que demanda um investimento maior para gerar bons resultados.

Entender cada canal de marketing digital é importante, porém não se pode perder de vista a experiência da jornada. Essa experiência do usuário é o que vale, e por isso precisamos falar de omnichannel (estratégia multicanal).

Falamos de forma fragmentada acerca de cada canal de marketing digital. Acontece que essa fragmentação existe apenas para nosso estudo.

Na vida real, atualmente o consumidor não vê essa fronteira entre Digital e o Físico, muito menos entre os canais de marketing digital. Um exemplo clássico que temos é quando compramos online e retiramos na loja (de forma offline/presencial).

Comprar no site (digital) e retirar na loja física é um excelente exemplo do omnichannel na prática. Aqui, há ao menos dois canais: o ecommerce (site da loja) e o espaço presencial com endereço, depósito e seres humanos de verdade atendendo.

Na estratégia omnichannel, é importante que você tenha cuidado e atenção a todos canais em que o consumidor puder ter contato com a sua empresa durante a jornada de compra. Imagine uma campanha online linda e maravilhosa, mas quando a pessoa chega na loja para retirar o produto, o atendimento é péssimo?

Por isso se fala tanto em omnichannel como uma tendência de marketing. Em resumo, omnichannel é a integração de vários canais de comunicação, com o objetivo de que a experiência final do cliente em todos os canais seja efetiva.

Estude cada um de seus canais, digitais ou não, com profundidade. Não se esqueça da mensagem que precisa ser transmitida no final.

Você já tinha conhecimento de todos esses canais? Agora que você já compreendeu os diversos canais de marketing digital, vamos falar sobre as dores do seu público e entender como você pode usar isso ao seu favor.

Capa do livro Buyer Personas, de Adele Revella

Persona é um conceito importante no marketing digital, e quando bem aplicado chega a parecer trapaça, tamanho é o resultado obtido. De acordo com Adele Revella, autora do livro Buyer Personas, o objetivo do estudo de persona é entender as dores e necessidades de um grupo de clientes.

Essas informações são usadas para criação de produtos, serviços e, claro, para a comunicação de marketing. Ou seja, é falar com as pessoas sobre produtos e serviços com as características que esse grupo procura.

No livro, Revella mostra o case da GoPro. O CEO da marca, Nick Woodman, explica em entrevista como a GoPro toma decisões:

“Nossas soluções nunca devem envolver os executivos na discussão. Nós vamos direto à fonte. Nós não perguntamos a nossas avós o que elas acham sobre carros de corrida, nós perguntamos aos pilotos de corrida.”

O CEO da GoPro, mesmo sem saber, já aplicava um dos conceito mais importantes na construção de Persona, que é a pesquisa junto ao público.

Caso você ainda não possua nenhum cliente, é possível desenvolver uma persona estudando o seu mercado, os concorrentes e o público deles. Em outras palavras, usar dados para imaginar quem serão seus clientes.

Ou seja, a persona se trata de uma ferramenta de marketing que auxilia você a entender quem é o seu cliente ideal e a mapear os interesses, dores e necessidades da pessoa. Essas informações servem para que você visualize em quem e onde deve focar seus esforços.

É muito comum as pessoas confundirem o conceito de persona com público-alvo. Embora estejam relacionados, esses termos não são sinônimos.

Dizemos que estão relacionados porque, para que você consiga definir sua persona, é necessário que primeiramente você estude e defina quem é o seu público-alvo.

Depois de ter o público-alvo definido, aí sim, dentre essas pessoas, você irá analisar e ver quem seria o seu cliente perfeito ou ideal. Igual ao case da GoPro que falamos acima que o CEO entrevista pilotos de corrida.

O que é público-alvo?

O público-alvo se trata de um grupo de pessoas, dentro de um mercado, que têm uma dor que você acredita que seu produto ou serviço resolva. Eles têm um problema, sua empresa tem a solução.

Assim, o público-alvo é mais genérico e abrange muito mais pessoas do que a persona.

Podemos dizer que a persona é uma forma de humanizar seu cliente ideal, ou seja é uma forma de personificar o seu público-alvo.

Como explicamos anteriormente, a audiência são pessoas reais que prestam atenção em você e nos seus conteúdos, que são impactadas pelo seu negócio através do seu blog, site, redes sociais etc.

Por sua vez, a persona trata-se de um avatar, ou seja, um personagem semificcional. A persona representa aquela pessoa que você espera como seu cliente ideal. Uma pessoa (persona), no meio de um grupo maior (audiência).

Em resumo, a persona equivale a uma porcentagem muito menor do que sua audiência, e é apenas o perfil que representa o seu melhor cliente, ou seja, aquele que você espera atender quando começa a empresa, por assim dizer.

Em termos de marketing digital, ter uma persona se tornou vital em qualquer empresa. Podemos dizer que, atualmente, só é possível ter uma boa estratégia de marketing digital e bons resultados tendo definido seu público-alvo e sua persona.

Isso porque são esses pontos que te ajudam a compreender e mapear quem são seus consumidores, qual o comportamento dos seus clientes, quais as dores da sua audiência etc. Com isso, você consegue direcionar sua comunicação para as pessoas certas.

E é justamente por isso que as personas costumam receber nomes, e muitas vezes até rostos, além de dados demográficos, sociais e psicológicos. Isto é, são uma representação de uma pessoa de verdade. É quase como visitar o perfil do cliente ideal em uma rede social.

Detalharemos isso melhor mais adiante, mas, por enquanto, o que queremos é que você entenda que a persona guia a produção do seu conteúdo. A persona facilita seu planejamento e a comunicação da sua marca.

Dessa forma, você personaliza e consegue dirigir os conteúdos que publica para quem é seu cliente ideal. E, claro, te ajuda a falar com a pessoa certa na hora certa, te aproximando e estreitando esses laços.

Através da definição da persona, você passa a ter uma comunicação mais próxima e focada naquele perfil definido de cliente ideal. Você deixa de ser genérico na comunicação e começa a se comunicar com cada pessoa como se ela fosse única, e personalização é uma ótima prática no marketing digital.

Na internet, especialmente dentro do marketing de conteúdo, o ideal é não ser genérico em seus conteúdos. Você não deve tentar agradar a todos.

A verdade é que, para um bom resultado, quanto mais específico e voltado para atender as necessidades de um público em particular, melhor. O que é ótimo para fins de marketing de conteúdo, pois torna seu conteúdo mais interessante para seu cliente ideal, visto que o conteúdo é focado nas necessidades, dores e interesses dele.

É também muito importante entender que a persona da sua empresa não deve ser feita na base da especulação, mas sim criada com base em dados reais através de entrevistas.

Quando foi a última vez que você escutou diretamente da boca do seu cliente a descrição de seus problemas?

A definição de uma persona é uma etapa de planejamento que deve ser levada a sério e receber a devida atenção. Para isso, você vai precisar observar seu público-alvo e seus clientes atuais – e, caso ainda não tenha clientes, a sua concorrência e o público dela.

Lembre-se de que uma definição errônea pode ter um efeito desastroso no seu negócio, e acabar atraindo a atenção das pessoas erradas – o que gera perda de tempo e dinheiro.

Abaixo, veremos quais são os benefícios de criar uma persona para sua empresa.

A verdade é que ter uma persona bem definida a partir do entendimento das suas dores e necessidades – e não de achismos – resulta em inúmeros benefícios para seu negócio. Entre eles, podemos mencionar alguns:

  • Vendas. Você vai vender pra caramba. Se você colocar na frente do seu público a comunicação alinhada com as dores que você resolve, essas pessoas vão comprar de você;
  • Empatia. Ao entender as dores do seu público você explora uma virtude essencial para qualquer marqueteiro: EMPATIA;
  • Precisão. Você vai ter mais clareza para a comunicação da sua empresa. Não existe nenhuma sacada de Growth melhor que uma comunicação clara;
  • Utilidade. Sua mensagem se torna útil e não apenas um bla bla bla vazio de marketing;
  • Personalização. Sua comunicação fica pessoal, você conquista seu cliente pelo coração. Cada pessoa com quem você fala sente que você está falando diretamente com ela, e não com um monte de gente ao mesmo tempo.

Agora que você já compreendeu as vantagens de elaborar uma persona para sua empresa, deve estar se perguntando o que precisa fazer para criá-la de forma assertiva, e é exatamente sobre isso que falaremos no próximo tópico.

Os melhores marqueteiros do mundo não são aqueles que conhecem uma ferramenta ou uma tática inovadora, são aqueles que conhecem o ser humano.

Para criar sua persona, recomendamos um processo em 4 etapas: pesquisa, análise dos dados pesquisados, criação de um material visual e estratégia.

A pesquisa é a etapa mais importante de todo o processo de entendimento da Persona.

Para isso, analise seus clientes:

  • Quem são essas pessoas?
  • Qual o perfil delas: profissão, idade, região de moradia etc.
  • O que elas compraram de você e com que frequência?
  • Qual a motivação da compra do seu produto/serviço por essas pessoas?

Se puder, faça também pesquisas com seu público e analise os feedbacks que já tem dos seus clientes. Peça para contarem com as palavras deles como foi o processo de descoberta da sua empresa e quais fatores que eles levaram em consideração na contratação.

Entreviste, se possível, quem não comprou de você. Para essas pessoas, pergunte por qual razão eles não consideraram sua empresa.

Os fatores que levaram sua empresa a ser desconsiderada na escolha é o real pote de ouro: uma boa pesquisa vai mostrar o caminho da mina.

Caso você ainda não possua clientes, como dito anteriormente, você pode qualificar quem são as pessoas que gostaria de atender. Para isso, leve em consideração os valores e o perfil da sua empresa, o tipo de serviço e produtos que fornece, e pense em quem se interessaria por eles.

Exemplo de perguntas interessantes para criação da persona em nosso mercado:

  • “Na última contratação de software de marketing quais foram os requisitos mais importantes na qualificação das empresas? Preço, qualidade, reputação, recurso, atendimento?” – o melhor é sempre deixar o entrevistado falar.
  • Pergunta boa para quem respondeu que nosso produto é MUITO CARO e escolheu outro: “Você se lembra dos recursos que oferecemos que não tem no produto que você comprou?”
  • “Nossos clientes dizem que pagariam mais pelo recurso A. O que você acha sobre isso?”
  • Pergunta para quem não contratou nossa empresa: “Quais requisitos deixaram a nossa empresa de fora da concorrência?”
  • Pergunta para quem avaliou nossa empresa, mas não mudou do outro serviço para o nosso: “O que motivou você a permanecer como está?”

O print abaixo mostra a persona sugerida no livro Buyer Persona. Perceba que há várias abas, sobre as prioridades da persona, fatores de sucesso dela, barreiras percebidas, critério de decisão, jornada.

Nossa dica é: entreviste o público que não escolheu seu produto ou serviço. Entrevistar quem não escolheu nosso produto ou serviço vai trazer os insights mais valiosos para atrair os próximos clientes.

Pesquisa do mercado

Feito isso, você deve comparar essa análise inicial com o mercado. Ou seja, verifique seus concorrentes e analise para quem eles estão vendendo.

Neste momento, observe:

  • Quem é o público que interage com eles na internet?
  • Qual o perfil deles: profissão, renda, localidade etc.
  • Qual o perfil dos clientes atuais deles?
  • Existe um público que não está sendo bem atendido por eles (que possua demanda pelo seu serviço/produto) e que você possa atender?

A pesquisa precisa focar nas informações que realmente sejam relevantes para seu negócio. Nada de perguntar o nome do papagaio do seu cliente se você não é um veterinário ou dono de um petshop.

Isso porque, quanto mais perguntas sem relevância você faz, mais trabalho gera para si, podendo ficar muito confuso e sem saber usar as informações a seu favor.

Com essas informações em mãos, podemos partir para a análise das informações e tabulação dos resultados. Falaremos disso agora.

Depois de ter levantado as suposições, feito pesquisa com seus clientes e analisado a concorrência, você já tem um bom material para analisar, e é isso que deve fazer agora.

Nesse momento, qualifique quais as informações obtidas que realmente têm importância para você e que devem constar na sua tabulação.

Monte uma planilha e gráficos com os resultados para ficar mais fácil de você observar quem é o seu cliente ideal. Você pode fazer em formato de relatório, se preferir.

Após finalizar essa etapa, seu próximo passo é criar um material visual com os dados relevantes da sua persona. Veremos como fazer isso de forma rápida e gratuita abaixo.

Após todo esse processo, chegou a hora de materializar e documentar sua persona. Isso é, aquela visualização como se você estivesse visitando o “perfil de rede social” dessa cliente ideal.

Existem algumas ferramentas gratuitas que te ajudam a fazer isso. Nessas ferramentas, você responde algumas perguntas rápidas e intuitivas. Para respondê-las, você levará em conta a planilha ou relatório que criou na etapa anterior.

Depois de responder às perguntas da ferramenta, ela gerará um material com as informações do seu cliente ideal em formato PDF. Esse material é bastante útil porque facilita a visualização da sua persona de forma simples e rápida.

I) Criador de personas

Disponibilizada pela Maikon.biz, a ferramenta Criador de personas é gratuita. O ponto positivo é que traz mais perguntas e entrega uma diagramação mais elaborada da Persona.

Das 3 opções que colocamos nesse artigo, é a que faz mais questionamentos pertinentes para documentar as dores da persona. Também aborda quais critérios a persona usa para qualificar sua escolha.

II) Gerador de personas

Desenvolvida pela Rock Content em conjunto com a Resultados Digitais. O processo de criação do material é bastante simples, diria até simples demais. Veja o resultado de uma persona que criamos rapidamente no Gerador de personas:

O único ponto positivo de usar esse Gerador de personas é estimular o marketing a pensar nos objetivos e desafios da persona. Porque no final é uma foto com uma lista simples.

III) Superpersona

Ferramenta desenvolvida pela Superstorm, a Superpersona também é muito prática e é gratuita. Entrega um PDF elegante, porém com mais perguntas demográficas do que as que realmente importam.

Qualquer uma das ferramentas acima certamente te ajudará como pontapé inicial. No entanto, todos os geradores são muito básicos e genéricos, porque não exploram as perguntas particulares do seu negócio.

Depois de pôr a mão na massa e montar sua persona, recomendamos que você imprima o material gerado e deixe em um lugar bem visível em seu escritório. Também é preciso comunicar sua persona para todos da sua equipe.

Isso é super importante, afinal, não adianta ter todo esse trabalho e guardar a sua persona numa gaveta. Ter esse documento à mão facilita que seu time enxergue sua persona cada vez mais como uma pessoa real, com interesses e dores próprias.

A partir de agora, toda estratégia de marketing que você realizar em seu negócio e todo conteúdo que sua empresa for publicar devem ser feitos com base nos dados da sua persona, ou seja, devem estar alinhados ao perfil, aos interesses e às dores dela.

Para te ajudar ainda mais, respondemos algumas perguntas que são comuns entre quem está em fase de construção de sua presença digital e que precisa definir sua persona. Confira abaixo para ficar por dentro.

É comum que nesse momento você tenha ainda algumas dúvidas. Para te deixar mais tranquilo, vamos conferir três perguntas frequentes que as pessoas costumam fazer quando vão criar as personas do seu negócio.

1 – Posso ter mais de uma persona?

Sim, você pode criar mais de uma persona. Em nossa experiência em consultorias para ajudar empresas a definir a persona, na maioria delas o resultado foi entre 3 e 6 personas.

2 – Preciso pôr nome e rosto na minha persona?

Não é obrigatório, mas essa é uma prática altamente recomendável.

Definir um nome e rosto para sua empresa ajuda a humanizar a sua persona, o que auxilia seu time a enxergá-la como uma pessoa real.

3 – Posso mudar a persona do meu negócio?

Sim, você pode. Se ao longo da vida da sua empresa o foco e os objetivos mudarem, essa mudança pode ser realizada.

Mas assim como o fato de criar várias personas, só faça isso se realmente fizer sentido para as estratégias do seu negócio.

Um caso de mudança justificável seria se você criasse um produto/serviço que não se encaixasse com a sua persona atual, ou se mudasse de ramo de atuação.

Lembre-se de ficar atento e tomar cuidado para não criar personas que conflitem entre si, como falamos anteriormente.

Agora que você já compreendeu o processo de criação de uma persona, podemos falar sobre o Inbound Marketing, uma estratégia que pode fortalecer e muito seu negócio no digital. Curioso para saber mais? Veja o tópico a seguir.

O nome Inbound Marketing surgiu em 2005, criado por Brian Halligan e Dharmesh Shah, fundadores da Hubspot. Segundo eles, a missão do marketing deve ser atrair a atenção das pessoas, e não interrompê-las.

Até aquele momento, o marketing e a publicidade tradicional sempre tiveram suas mídias em forma de interrupções, seja por meio de comerciais chatos entre os filmes, anúncios na rádio entre músicas, carros de som passeando pelo bairro, etc.

O fato é que as empresas sempre brigaram pela atenção das pessoas. Porém, isso ocorria de uma forma até um pouco invasiva. Mas no mundo atual essas práticas já não são mais bem-vistas pela maioria das pessoas, e por isso as empresas precisaram mudar a forma de fazer marketing e de divulgar seus produtos para o mundo.

Foi assim que surgiu o Inbound Marketing, que também é conhecido por alguns como o novo marketing. Essa estratégia visa promover a criação e a distribuição de conteúdos e materiais relevantes em troca da atenção dessas pessoas.

O Inbound Marketing trouxe uma disruptura no ciclo de interrupções e, por isso, podemos dizer que ele é um marketing que as pessoas gostam e que muitas vezes até querem consumir.

Isso acontece porque é um formato de marketing que, diferentemente da publicidade e do marketing tradicional, não é focado apenas em ofertar produtos e serviços de forma invasiva, mas também em gerar conteúdo de valor.

Curioso sobre como essa estratégia pode ajudar sua empresa? Continue lendo, pois abaixo detalharemos as diferenças entre inbound e outbound marketing, e também sobre quais são as vantagens do inbound no marketing digital.

De forma resumida, o outbound marketing é uma prospecção ativa, ou seja, é você iniciando o contato com um cliente em potencial. A diferença para o inbound marketing é que, no inbound, você tenta chamar a atenção das pessoas para que elas mesmas procurem sua empresa.

No outbound marketing também existe definição de personas e funil de vendas (um tipo diferente, é claro). O outbound se aproxima mais do que marketing tradicional, enquanto o inbound é quase sinônimo de novo marketing.

O Inbound Marketing não se trata apenas de uma estratégia moderna de marketing digital, mas também uma estratégia rentável e que conta com grandes vantagens. Confira algumas delas na lista a seguir:

  • Marketing menos invasivo;
  • Marketing que as pessoas querem consumir;
  • Comunicação aberta entre seu negócio e sua audiência;
  • Maior engajamento pelo público;
  • Relações com foco em longo prazo;
  • Maior chance de sua empresa ser encontrada por audiência mais qualificada.

Esperamos que você tenha compreendido o potencial que essa estratégia de marketing pode ter para o seu negócio. Para ficar mais claro como você pode aplicá-lo em seu negócio, falaremos abaixo sobre os pilares do inbound marketing e os formatos que podem ser utilizados.

Antes de entrarmos em detalhes sobre formatos, é importante que você tenha um conhecimento geral sobre quais são os principais pilares que pautam o Inbound Marketing, a fim de que você consiga ter uma visão global do todo dessa estratégia.

Segundo Vitor Peçanha, cofundador da Rock Content, “o Inbound Marketing é a estratégia na qual os clientes vêm até sua empresa, atraídos pela sua mensagem”.

E, para que isso ocorra, nós podemos dizer que o Inbound Marketing está pautado em três grandes principais pilares, que são:

A aplicação de todas essas estratégias visa criar conteúdos relevantes para atrair e distribuir entre os interessados na sua mensagem. Isso também cria uma relação duradoura com essas pessoas, aumentando as chances de elas adquirirem um produto/serviço seu futuramente, de forma espontânea.

O mais legal de tudo isso é que, quando você oferece conteúdos úteis e que são percebidos como de valor pela sua audiência, eles se sentem gratos por isso e tendem a se tornar promotores da sua marca, aumentando suas chances de ser reconhecido no mercado por mais pessoas.

O Inbound Marketing é uma estratégia muito importante em tempos de marketing digital. Para colocar a mão na massa, vamos falar a seguir sobre o funil de vendas e como o conteúdo do inbound marketing se relaciona com a jornada de compra.

A ideia geral é entender que, no primeiro momento, o público começa a conhecer sua empresa. À medida que você oferece conteúdo rico, esse conhecimento cresce e a pessoa vai se aproximando da decisão de comprar seu produto ou serviço.

O funil de vendas no Inbound Marketing possui 3 etapas principais, que podem ser subdivididas em etapas menores.

Nessa etapa, o objetivo é atrair e ser encontrado pela sua persona através das pesquisas que eles fazem para responder suas dúvidas e curiosidades.

O foco do usuário está no aprendizado e, portanto, não é recomendado fazer ofertas e autopromoção de forma direta. É comum que o usuário ainda não tenha uma noção clara do problema dele.

Foque em fazê-lo entrar no funil, ou seja, chamar a atenção dela para sua empresa. A ideia é que ele futuramente se torne um lead.

Nesse momento, o usuário normalmente se torna um lead. É nessa fase que ele identifica que tem um problema, porém não sabe ainda como resolvê-lo.

Por isso, seu foco nessa etapa é dar suporte às dores e anseios dele. É válido que você se mostre como uma alternativa para sanar a dor do seu cliente. Contudo, seja sutil: nada de propagandas maçantes e autopromoção, pois o lead ainda não está pronto para comprar.

Uma estratégia adequada é ofertar conteúdos de valor mais densos e completos (e-books, whitepapers, consultorias grátis) que aprofundem o conhecimento do usuário. Em troca, você pode pedir e coletar alguns dados como email, telefone, etc., para que assim consiga manter contato com ele.

Agora que você já tem os contatos do lead, você deve continuar e aprofundar a relação. Nesse momento, continue enviando conteúdos do interesse dele, e, entre eles, envie opções de serviços ou produtos que atendam sua necessidade.

Nesse momento, é válido também que seu time de vendas faça alguns contatos para tirar dúvidas ou oferecer alguma vantagem que o convença a fechar a compra.

Nessa etapa, o lead já tem uma noção clara do problema e já tem algumas opções de solução em mente, por isso, é muito importante ter certeza de que você é uma alternativa entre elas. Para aumentar suas chances, você pode enviar cupons, oferecer vantagens, ou dar um bônus caso ele feche o negócio com sua empresa.

Veja de forma ilustrada o funcionamento do funil de marketing. O gráfico inclui ideias de ferramentas e recursos para você pensar como será o funil de vendas do seu negócio.

O conteúdo abaixo foi traduzido pela Powertic a partir dos materiais gratuitos do Smart Insights.

Agora que você já compreendeu os principais pontos do Inbound Marketing, vamos entrar nos pilares específicos, explicando passo a passo como fazer. Antes disso, indicamos alguns materiais complementares que podem te ajudar a entender como pôr em prática o Inbound Marketing no seu negócio.

É normal que você ainda esteja um pouco perdido em meio a tantas novas informações. Para te ajudarmos ainda mais, vamos deixar algumas indicações de conteúdos complementares para que você possa assimilar melhor o que é Inbound Marketing e possa se aprofundar ainda mais no conteúdo. Veja abaixo.

Cursos grátis sobre Inbound Marketing

Ambos os cursos acima são gratuitos, de curta duração e oferecem certificado gratuito. Além disso, ambas as empresas fornecedoras são grandes referências na área.

Além dos cursos citados acima, gostaríamos de indicar também um livro muito bacana que aborda essa temática

Livro: Inbound Marketing, Revised and Updated: Attract, Engage, and Delight Customers Online

Capa do livro Inbound Marketing, de Brian Halligan e Dharmesh Shah

Esse livro foi escrito pelos fundadores da Hubspot – lembra que comentamos que foi o Halligan quem criou o termo Inbound Marketing?

É uma ótima escolha de leitura para você se aprofundar ainda mais e entender de uma vez por todas como utilizar o Inbound Marketing em seu negócio.

No livro os autores fazem uma analogia entre Nova Iorque e uma cidade pequena. Enquanto Nova Iorque tem várias rodovias, aeroportos, museus, espetáculos, restaurantes, parques, eventos e congressos, a cidade pequena tem apenas uma estrada e nenhum evento. Inbound Marketing é sobre como transformar nossas pequenas cidades (presença digital) sem atrativos em uma presença online tão forte como uma “Nova Iorque”, com nossos sites e perfis online repletos de informação para atrair mais e mais pessoas.

No próximo tópico, vamos abordar com mais detalhes o Marketing de Conteúdo, uma estratégia complementar e imprescindível ao Inbound Marketing. Continue lendo para saber mais sobre ele.

O foco do marketing de conteúdo está em criar uma relação e encantar seu público. O caminho para isso é resolvendo os problemas e matando as curiosidades da audiência através de materiais ricos, conteúdos em blogs, posts em redes sociais, entre outros.

Resumidamente, a ideia é fornecer conteúdos úteis e que interessem às pessoas que seu negócio procura atingir. Assim, por meio deles a sua empresa começa a se relacionar a longo prazo com essas pessoas, buscando formar um público fiel.

Para começarmos a nos aprofundar nesse tema, vamos iniciar compreendendo a seguir em mais detalhes do que se trata o marketing de conteúdo.

O nome é “marketing de conteúdo” porque nele o marketing não é feito por promoção direta da marca (outbound marketing), mas pela resolução das dúvidas e problemas do público. Ou seja, é o conteúdo que vai “conversar” com o público, e não um vendedor, por exemplo.

Observe que não basta apenas criar qualquer conteúdo. É necessário certificar-se que eles sejam de valor, ou seja, que realmente agregam algo para o leitor. Não escreva conteúdos pensando no que você quer dizer, escreva pensando no que seu público gostaria de consumir.

Tenha em mente que o marketing de conteúdo, além de uma estratégia, é um processo e o sucesso não é conquistado de forma rápida: ele é estabelecido através de confiança e relações duradouras com seus leads.

Em resumo: seus conteúdos devem oferecer a resolução de algum problema que aquela pessoa possui, para que assim possam ser percebidos como de valor por ela.

Além disso, é importante que cada conteúdo tenha um objetivo bem definido e alinhado com os objetivos gerais da empresa. Desse modo, você consegue acompanhar se está atingindo os resultados esperados.

Lembre-se que: conteúdo não se resume a post de blog. Os formatos possíveis de promoção dos materiais são diversos (vídeos, e-books, podcasts, newsletters…) – mas não se preocupe porque falaremos melhor disso mais adiante.

Ficou interessado(a)? A seguir apontaremos alguns motivos do por que você deve incluir essa importante estratégia em sua empresa, continue lendo para ver se essa estratégia é para você.

Criar uma relação com o público através da criação de conteúdos que respondem a dúvidas dele é a premissa dessa estratégia. E essa é uma tendência quando falamos de marketing digital, segundo diz Rafael Rez em seu livro O Conteúdo é a Moeda do Século XXI.

Além disso, como já falamos antes, o tempo do marketing de interrupções já passou. Por isso, hoje em dia você deve focar em oferecer soluções: é assim que você consegue criar bons relacionamentos e uma boa imagem na mente das pessoas em relação a sua marca.

Para chegar lá, você deve focar em criar e oferecer conteúdos úteis e relevantes para seu público. Isso porque quando você o ajuda de forma gratuita e genuína, seu público se sente grato e compelido a retribuir, realizando alguma ação.

Esses motivos fizeram com que o marketing de conteúdo se tornasse um dos queridinhos do momento no que se refere ao marketing digital, porém os benefícios não param por aí. Veja a seguir alguns outros motivos para adotá-lo em seu negócio.

  • Contribui para a criação de autoridade no seu mercado;
  • Aumenta a visibilidade da sua empresa na internet;
  • Aumenta a interação entre seu público e sua marca;
  • Nutre a base de leads do seu negócio;
  • Gera confiança e sentimento de reciprocidade no público, que ao ser ajudado sente-se compelido a retribuir;
  • Reduz o CAC (Custo de Aquisição de Clientes);
  • Cria defensores e promotores orgânicos da marca;
  • Melhora a experiência do pré e do pós-vendas.

É importante entender que o marketing de conteúdo não faz tudo sozinho. Para ter bons resultados você deve ser estratégico em suas ações e possuir uma estratégia de captura dos novos leads que serão gerados a partir do conteúdo.

Abaixo listamos alguns pontos importantes a serem considerados:

  • Criação de conteúdos relevantes;
  • Constância e consistência em seus conteúdos;
  • Promoção correta de produtos (formato e momento ideal);
  • Uso de gatilhos mentais;
  • Aplicação de SEO (otimização para mecanismos de busca);
  • Utilização de storytelling (forma como você conta história e comunica informações);
  • Uso de um framework que te permita controlar os processos da estratégia

No próximo tópico falaremos sobre formatos de conteúdos de conteúdo e, na sequência, sobre frameworks – extremamente importantes para o controle das estratégias de marketing digital na sua empresa. Vamos colocar a mão na massa.

Os formatos dos conteúdos podem variar no Inbound Marketing. Isso porque o marketing de de conteúdo se adapta bem a diferentes empresas e cenários, e seus conteúdos podem ser difundidos em diferentes formatos, como postagens de blogs, podcasts, vídeos, posts em redes sociais, newsletters, entre muitas outras formas…

Outro ponto que pode variar é em quais redes sua empresa deve focar para desenvolver conteúdos. Dificilmente você conseguirá ter bons resultados e ser ativo em muitos lugares ao mesmo tempo.

Por isso, você precisa ser estratégico nesse momento e analisar quais plataformas e redes têm maiores chances de lhe trazer resultados. Nessa hora, leve em conta também os custos e a facilidade que você tem com cada um deles.

A decisão do formato a ser utilizado deve ocorrer levando em conta o público em questão e o comportamento dele. Pergunte-se:

  • Quais formatos de conteúdo ele prefere? Com quais ele mais interage?
  • Quais são os sites que ele acessa na internet?
  • Em quais redes sociais ele está mais presente?

Lembre-se: você não deve se guiar por modinhas, mas pela análise do comportamento do seu público-alvo e da sua persona. Por exemplo: uma empresa com foco em pessoas de mais idade não tem garantia de sucesso se focar em criar conteúdos no TikTok só porque essa é a rede queridinha do momento.

Agora que você já sabe como escolher o formato do conteúdo, vamos seguir falando dos frameworks que podem ajudar a criar e implementar sua estratégia de marketing digital.

Para facilitar a definição dos processos no marketing digital, especialmente no de conteúdo, indicamos que você utilize algum framework voltado para marketing.

Diferente do que muitos pensam, não basta apenas escrever ou produzir um conteúdo e divulgá-lo. É preciso que todo e qualquer conteúdo de marketing que sua empresa reproduz seja pensado e criado de forma estratégica.

Postar por postar raramente traz bons resultados! Por isso, encare o marketing de conteúdo com a mesma seriedade que você tem com os demais processos da sua empresa.

Lembre-se: qualquer atividade que realizamos na nossa empresa deve ser feita com base em processos, pois somente com eles bem definidos você alcançará a excelência.

Com um framework você sabe quais devem ser os processos e as etapas que você deverá percorrer dentro da sua rotina no contexto do marketing de conteúdo.

  • Facilitam e trazem clareza dos processos;
  • São ferramentas desenvolvidas e testadas por outros profissionais antes de você;
  • Aumentam as chances de sua estratégia de conteúdo ser realmente efetiva;
  • É estratégico e traz uma visão global da comunicação e conteúdos da sua marca.

Vamos conferir alguns modelos de frameworks que você pode escolher para sua estratégia de marketing? Veja as opções a seguir.

Algumas empresas recorrem ao tradicional PDCA – plan, do, check e act, em inglês. Essa ferramenta de qualidade, embora seja consagrada no mercado, é um tanto antiga e defasada.

O framework PCDA é uma ferramenta se pauta em quatro fases:

  1. planejamento (plan);
  2. execução (do);
  3. checagem (check);
  4. ação (act);

Mas atenção: o PDCA é um ciclo contínuo, em que após a execução você deve checar os resultados e implementar as melhorias necessárias. Para isso você terá que voltar às etapas anteriores (planejamento e execução) e assim por diante.

Veja de forma ilustrada como o framework PCDA funciona na imagem abaixo:

A partir do PDCA surgiram algumas adaptações, como a metodologia plan, execute, publish e analyze. Falaremos dela no tópico seguinte.

Criado pela CoSchedule, esse framework tem estrutura parecida com a do PDCA. Você pode observar na imagem a seguir que o framework da CoSchedule é bem simples de compreender.

E assim como a metodologia anterior, a estratégia da CoSchedule também contém quatro etapas. Vejamos mais detalhadamente.

1. Planejar

Planeje os conteúdos a serem criados considerando o público e os objetivos de cada publicação, bem como os objetivos gerais do negócio.

2. Executar

Hora de pôr a mão na massa e começar os processos de produção – escrever, roteirizar, gravar, etc.

3. Publicar

Esse é o momento de divulgar seu material para o mundo em seus canais. O objetivo é fazer com que o máximo de pessoas do seu público-alvo vejam esse material.

4. Analisar

Nessa etapa, é hora de analisar as métricas e estatísticas dos conteúdos divulgados, verificar quantas pessoas viram, qual foi a opinião delas, quais ações tomaram, etc.

O framework da CoSchedule promete aumentar em 10 vezes o crescimento dos negócios que recorrem a ele. Para saber mais sobre esse método, veja um material em inglês com mais detalhes.

Por último, vale comentar também o framework CMI, criado pelo Content Institute, especialista em educação e treinamento sobre marketing de conteúdo. Veja a seguir as etapas dessa metodologia:

O framework CMI divide-se em 7 etapas e pontos a serem observados. Por ser um método mais complexo, indicamos que você entre no site da empresa para compreender melhor o passo-a-passo da metodologia. Aqui, cabe destacar que ela é uma excelente ferramenta, se usada corretamente.

Para finalizar essa parte sobre frameworks salientamos que existem outros. A Rock Content, por exemplo, tem um material com outras 7 opções de frameworks para marketing de conteúdo.

E agora que o planejamento já está feito, chegamos à etapa de produção dos conteúdos para sua estratégia de Inbound Marketing. Existem inúmeras técnicas, então escolhemos destacar a seguir a do storytelling.

Você já ouviu falar em storytelling? Essa é uma técnica de escrita muito utilizada no marketing digital para promover serviços ou produtos de forma indireta, e costuma gerar excelentes resultados para quem a insere na comunicação da sua marca.

Quer saber mais? A seguir, vamos começar esclarecendo o que é essa ferramenta e por que você deve inseri-la em seus conteúdos.

A verdade é que a técnica não é tão nova assim. Isso porque as histórias sempre despertaram o interesse das pessoas, e é por meio delas que os seres humanos interagem com o mundo ao seu redor desde as mais antigas civilizações.

Essa técnica ganhou força no marketing digital porque contribui para que sua marca e as mensagens que ela compartilha sejam lembradas pelas pessoas. Segundo Jerome Bruner, psicólogo americano, uma coisa possui 20 vezes mais chances de ser lembrada se estiver relacionada a uma história.

Portanto, se o seu objetivo é fixar uma mensagem na cabeça das pessoas, você deve optar por esse formato. Além disso, essa estratégia também é interessante porque desperta curiosidade e empatia no receptor, ajudando na humanização da sua empresa.

O storytelling também faz parte das técnicas de escrita persuasiva e contribui na promoção da sua marca online (normalmente de forma indireta e por meio de gatilhos).

Acreditamos que o grande benefício do storytelling está na humanização que ela proporciona para os negócios que se utilizam dela. Isso porque, atualmente, a maioria dos consumidores prefere marcas que se comunicam de forma mais pessoal.

Veja o case do Nubank, que cresceu em grande parte pelo seu atendimento humanizado e focado no público. Outro exemplo de storytelling é a Netflix, que aposta numa comunicação descontraída e está sempre interagindo com o público-alvo nas redes sociais.

De forma resumida, isso acontece porque, nesse tipo de comunicação, o foco é em quem irá receber a mensagem e não na mensagem em si.

Por esse motivo, humanizar sua comunicação costuma ser mais efetivo. E o storytelling vem se provando como mais do que um simples diferencial: mas uma necessidade para a sobrevivência em época de marketing digital em alta, em que os consumidores possuem mais poder de escolha e diversas opções para comparar quase que instantaneamente.

Outro ponto muito interessante é o grande potencial que esse tipo de conteúdo tem de viralizar. Tenha em mente as campanhas de fim de ano do Itaú e da Coca-Cola, por exemplo: todas elas contam uma história.

No entanto, existem diversos outros benefícios em aplicar o storytelling na estratégia de marketing digital do seu empreendimento. Veja a lista a seguir:

  • despertar a curiosidade do público;
  • aumentar as chances de as pessoas se lembrarem de sua mensagem;
  • comunicar-se de forma envolvente;
  • divulgar sua marca de forma indireta e atrativa;
  • criar um senso de identificação no público;
  • criar um senso de pertencimento nos receptores.

Agora que você já conhece os principais benefícios do storytelling, explicaremos a você porque essa forma de comunicação é tão efetiva.

O storytelling costuma dar excelentes resultados e possui alta chance de viralização. Mas você sabe por que isso ocorre?

De forma geral, isso está associado ao fato de que nós, humanos, estamos acostumados a interagir com histórias: no nosso dia a dia, lidamos com inúmeras delas, e é algo que vem acontecendo há muito tempo, desde as primeiras civilizações.

Além disso, as histórias têm o poder de despertar o nosso fascínio, porque mexem com a nossa imaginação e com o nosso lado criativo.

Outro ponto é que costumam passar informações de maneira leve e simples, o que ajuda a torná-las mais interessantes e mais fáceis de lembrar – do que, por exemplo, listas ou dados técnicos ou científicos.

Vale frisar que, atualmente, o storytelling não se resume a contar uma história, mas sim criar narrativas que sejam relevantes a ponto da pessoa querer saber o final.

Para despertar a curiosidade e o interesse da audiência, no entanto, é importante que o enredo da sua narrativa seja bem elaborado, envolvendo o leitor ou ouvinte, e o mais importante: que seja relevante.

Tenha em mente que um de seus principais objetivos é chegar ao coração das pessoas, gerando identificação e empatia do público com a sua marca. Para isso, é essencial que, ao construir sua narrativa, você a faça sob medida para a persona que você quer alcançar.

Veja os exemplos no vídeo abaixo:

Consegue perceber como você fica preso à mensagem que é apresentada no vídeo?

A seguir, falaremos sobre os locais em que é possível usar esse formato de comunicação para encantar pessoas e divulgar sua empresa. Leia abaixo.

As possibilidades de onde utilizar o storytelling são muitas, desde blogs ou sites, na área conhecida como “Quem somos” ou “Sobre”, assim como em campanhas pagas nas redes sociais.

Você já percebeu aqueles anúncios em vídeos no YouTube? Muitos fazem uso do storytelling. Ele também é muito comum em posts nas redes sociais Facebook, Instagram e LinkedIn.

Quem vende produtos físicos pode apresentá-los por meio do formato de narrativa para gerar identificação e inserir o produto num contexto de vida real, assim como em landing pages e apresentações de cursos e produtos digitais.

Existem várias outras possibilidades. Lembra quando falamos que os humanos usam histórias quase o tempo todo?

Agora é hora de pôr a mão na massa. Abaixo, você verá algumas dicas práticas para criar histórias envolventes.

É comum que as pessoas pensem – erroneamente – que o storytelling é sinônimo de ficção e que por isso é permitido contar mentiras.

Mas suas histórias devem ser verídicas! Contar mentiras afasta as pessoas e, convenhamos, elas podem ser facilmente descobertas.

Isso diminui sua credibilidade e pode até gerar uma crise de imagem da sua empresa na internet, o que não é nada fácil de reverter. Use recursos fantasiosos se estiverem em um contexto de fantasia, ok?

É importante que sua marca esteja alinhada com as histórias que conta, porque isso facilita a identificação dela pelo público e fixa suas mensagens na cabeça dele.

Como você deve ter percebido no vídeo de exemplo do tópico anterior, as histórias não precisam ser necessariamente textos escritos. Elas podem ser construídas com elementos audiovisuais e, inclusive, não conter nada escrito.

Um estilo que foi muito usado quando os cursos digitais surgiram foram as apresentações: existia uma narração que ia contando uma história, enquanto, na tela, era exibido um texto com elementos visuais combinados.

Esse último formato é interessante porque costuma ser fácil de produzir, podendo ser feito até pelo PowerPoint ou pelo Canva, se você tiver uma noção básica dos programas.

Já formatos como o do exemplo, que são uma espécie de animação de filme, normalmente requerem um profissional da área.

Abaixo, falaremos dos formatos de enredo mais utilizados no storytelling, a técnica comunicativa sobre a qual estamos conversando.

Você é livre para criar sua narrativa no formato que quiser, contudo, se você quiser usar algo já validado e que é comum a muitos leitores, pode utilizar alguns tipos de enredos comuns no storytelling.

Esses formatos costumam ajudar quem ainda não possui tanta facilidade em contar histórias porque, em geral, seguem um script pronto, o que facilita sua construção.

Para te ajudar, veja uma lista dos mais utilizados no marketing digital:

  • Jornada do herói;
  • Inimigo público comum;
  • Jornada do idiota;
  • Do fracasso à fama;
  • Herói por acidente;
  • Nós somos parecidos.

Entre esses padrões de narrativa, “a jornada do herói” é a mais conhecida. Esse formato foi desenvolvido por Joseph Campbell e lançado em seu livro O Herói das Mil Faces, após ter analisado diversas obras e percebido um padrão em comum entre elas.

É interessante para escrever, por exemplo, um “Sobre nós” de um blog, ou para se apresentar em uma palestra ou curso.

Outro formato ótimo para quem vende cursos de profissionalização é o “do fracasso à fama”, uma vez que funciona como uma espécie de validação da sua jornada e do seu método.

Já o “nós somos parecidos” é excelente para gerar proximidade com o seu público. Se você trabalha com a persona “eu transformado”, esse é o formato ideal. Resumidamente, a persona “eu transformado” é quando você ensina seu público a chegar num lugar que você chegou. Por exemplo: você estava sem renda e se tornou maquiadora, e agora ensina pessoas sem renda a se tornarem maquiadoras.

Como este post tem apenas o intuito de apresentar a você o storytelling no contexto de marketing digital, não vamos detalhar cada formato, porém, no próximo tópico, deixamos uma lista de materiais para complementar seu conhecimento.

E-book: Storytelling | A arte de contar histórias

Nesse e-book feito pelo Sebrae você vai encontrar um script com cada um dos formatos mencionados acima. Além disso, ele possui um roteiro com as perguntas para que você consiga produzir qualquer um deles.

E-book: Comunicação criativa | Storytelling para Negócios

Esse e-book de storytelling para negócios também é do Sebrae. É curtinho, um pouco mais teórico, mas muito rico, e conta com bons exemplos de storytelling, sendo ideal para complementar a indicação anterior.

Minicurso de Storytelling

Produzido pela Rock Content, este minicurso possui em torno de 4 horas de aula. Ele detalha melhor como usar “a jornada do herói” e também aborda algumas técnicas de SEO (de que trataremos a seguir) no contexto de storytelling.

Livro: O Herói das mil Faces (online)

Capa do livro O Herói de Mil faces, de Joseph Campbell

Se tiver interesse, recomendamos que leia o livro de Campbell na íntegra. Ele é um pouco antigo, porém sua descoberta continua sendo muito útil ainda hoje, e a leitura pode te dar uma visão mais aprofundada sobre a construção do herói e da sua jornada para gerar um enredo envolvente.

Consumindo essas indicações, você deve estar pronto para produzir seus próprios materiais. Se mesmo assim não se sentir preparado, você pode contar com a ajuda de um redator ou um copywriter, caso se trate de uma campanha de vendas.

Ufa, já aprendemos bastante até aqui sobre Inbound Marketing. Lembra que comentamos sobre 3 pilares? O primeiro era o marketing de conteúdo, que tratamos até aqui. O terceiro, que não abordaremos, são as estratégias para redes sociais. Então falta falar sobre SEO: um conjunto de técnicas e ferramentas que vão ajudar você a colocar os conteúdos que desenvolve nas primeiras páginas do Google, vamos lá?

Você criou aquela série de materiais maravilhosos e posts supercompletos no seu blog, e agora? Agora você precisa ser encontrado pelas pessoas, e, para tanto, estar bem ranqueado nas buscas do Google é fundamental. Para te ajudar com isso, existe o SEO.

Quer saber mais sobre como o SEO pode ajudar o marketing digital da sua empresa e como ele pode ajudar a alavancar seus conteúdos na internet fazendo você ser encontrado pelas pessoas certas e na hora certa?

Continue lendo, pois, a seguir, detalharemos essa estratégia.

O foco do SEO é gerar tráfego orgânico para seu site ou blog, ou seja, sem o investimento em anúncios. Como já vimos, o tráfego orgânico é aquele que vem quando as pessoas entram no seu site sozinhas, porque encontram algo de interessante lá – ou voltam porque já sabem que vão encontrar o que procuram.

O SEO ajuda justamente a mostrar para as pessoas que seu blog ou site tem o conteúdo que elas buscam. Isso é bacana porque conteúdos que são indicados de forma orgânica, em geral, são melhores vistos pelo público. Eles também passam mais credibilidade do que links patrocinados, tendo preferência nos cliques dados pelos usuários.

Veja melhor, na imagem abaixo, a diferença entre a localização do resultado orgânico e a do conteúdo patrocinado (anúncio pago) no Google:

Quando você é bem rankeado no Google, você recebe mais visitantes no seu site e pode aumentar sua base de leads (se tiver uma estratégia de captura de dados, o que é altamente recomendado), alavancando o número de conversões em vendas.

O grande volume de pessoas acessando seu site/blog fortalece a autoridade dele perante o Google à medida que seu site vai subindo na classificação do Google. Ou seja, quanto mais gente faz uma busca e clica no seu site, mais o Google entende que você oferece o que as pessoas procuram, e por isso seu link aparece para mais gente. Quanto mais você sobe, por consequência, mais sobe a autoridade do seu negócio.

Além disso, como já dito anteriormente, o SEO é um dos pilares do Inbound Marketing, e é fundamental para qualquer negócio ser bem-sucedido no marketing digital.

Pode parecer complicado, mas a verdade é que essas técnicas de otimização são simples e muito benéficas, porque priorizam quem se dedica a criar e entregar conteúdos de valor para o público. E atualmente o Google escolhe os conteúdos pela sua relevância para quem está fazendo a busca.

Ou seja, se você se dedicar a estudar e entregar material útil para o usuário, você já estará no caminho certo.

Antigamente, esse ranqueamento era por ordem alfabética. As coisas estão muito melhores agora, concorda?

Abaixo, falaremos sobre alguns pontos importantes relativos ao tempo necessário para se obter resultados com o SEO. Continue lendo para compreender.

Uma coisa importante de se ter em mente é que, quando falamos de SEO, não existe resultado imediato e de curto prazo. O uso do SEO é uma estratégia de médio a longo prazo, que leva meses e até anos para dar bons frutos.

Mas não desanime: os resultados gerados pelo SEO costumam ser muito mais duradouros e contínuos do que o retorno de anúncios, por exemplo.

Ademais, se o que você deseja é retorno rápido, seu foco deve ser em links patrocinados (anúncios). Mas lembre-se de que, diferente do SEO, os resultados de conteúdos pagos param assim que o orçamento termina.

Enquanto isso, no SEO, mesmo se você parar de aplicá-lo futuramente, o que já foi feito continua rendendo frutos por um bom tempo. Ou seja, um bom conteúdo, mesmo que “velho”, pode continuar trazendo gente para o seu site.

Além disso, não caia em falácias de quem garante que colocará seu site na primeira página e até na primeira posição do Google. Isso porque, embora essas técnicas ajudem, elas não são uma garantia.

Somente o próprio Google tem o poder de definir qual conteúdo ficará na frente dos demais. E como as prioridades das pessoas mudam, o Google também vai mudando a forma como classifica os sites e resultados.

Outro ponto a se considerar é que o Google sempre prioriza a intenção de busca do usuário. Por isso, o algoritmo sempre vai entregar o conteúdo que ele acredita que responda melhor e seja mais relevante para a busca que o usuário fez.

Agora que você já compreendeu os conceitos gerais sobre SEO, no próximo tópico vamos abordar em mais detalhes os benefícios que o SEO proporciona para sua empresa.

Veja algumas das vantagens em implementar o SEO dentro das suas estratégias de marketing digital:

  • Leva seu site a melhores posições nas buscas do Google;
  • É democrático porque recompensa quem se dedica a fazer conteúdo de qualidade;
  • Auxilia na primeira etapa de atração do funil de vendas;
  • Aumenta o tráfego do site e com público que geralmente é qualificado;
  • Faz seu negócio ganhar credibilidade com os usuários;
  • Fornece e ajuda os usuários com informações no momento certo;
  • Aumenta o número de leads e contribui para o aumento de contatos;
  • Contribui para uma boa experiência do usuário;
  • Auxilia seu site, com links externos, a ganhar mais visitas e reconhecimento;
  • Possui retorno contínuo e a longo prazo;
  • Melhora nas conversões;
  • Cria uma barreira de entrada de novos competidores no seu setor;
  • Amplia a oportunidade para ser convidado para entrevistas e eventos.

Agora que você já conferiu os benefícios que o SEO traz para sua empresa, podemos falar das subdivisões existentes no SEO. Confira o tópico a seguir para conhecê-las.

Primeiramente, é importante saber que podemos subdividir as técnicas de otimização do SEO em duas categorias principais:

Cada uma dessas categorias possui características próprias e ações distintas. Abaixo, detalharemos melhor cada uma delas, começando pelas técnicas de SEO On Page.

Optamos por começar a falar sobre as técnicas de SEO On Page porque elas permitem um maior controle pela sua empresa, visto que elas ocorrem dentro dos seus próprios canais (site/blog).

O objetivo primário dessa categoria é melhorar a experiência do visitante e, por consequência, facilitar a leitura do conteúdo e do site pelo algoritmo do Google.

A maioria das técnicas dessa categoria impacta diretamente no que o visitante vê em seu site ou blog, por isso, é muito importante compreendê-las bem.

Essas otimizações precisam ser feitas de forma interligada com as ações de marketing de conteúdo, já que, em sua maioria, ocorrem durante a criação dos conteúdos que irão para seu blog/site ou na programação do código do site/blog.

Quanto às estratégias aplicadas, aqui é importante que você sempre priorize o usuário, algo que é sugerido pelo próprio Google. Ou seja, é vital otimizar seu conteúdo para o algoritmo do Google, mas você deve priorizar a experiência do leitor.

Em outras palavras, se você quer agradar os mecanismos do Google e ranquear bem, preocupe-se primeiramente com o que o usuário deseja, e com fornecer um conteúdo que seja percebido como de qualidade por ele. Se seu leitor estiver feliz, há altas chances de o Google perceber isso.

No marketing digital, para você ter sucesso, seu conteúdo precisa SEMPRE ser relevante e focado em resolver um problema ou solucionar uma dúvida que o usuário tem.

Seu objetivo, em termos de SEO, é chamar a atenção do usuário e fazê-lo clicar no link, ou seja, entrar no seu site ou blog, tornando essa pessoa um visitante. Lembra de quando falamos do funil de marketing? Essa parte é o topo do funil.

Tendo isso em mente, uma boa dica é usar uma linguagem natural nos títulos e nas palavras-chave que são inseridas nos seus textos. Dessa forma, a chance de seu conteúdo chamar atenção é maior.

Além disso, leve sempre em conta qual termo o usuário pesquisará para encontrar o conteúdo que você está escrevendo. Ou seja: qual dúvida, curiosidade ou problema seu conteúdo responde? Pense nisso ao escolher as palavras-chave.

Outra dica importante é analisar a localização do usuário. Esse é outro ponto que pode te ajudar na hora de compreender melhor a intenção de busca do mesmo.

Para te auxiliar nisso, existe uma técnica no marketing digital chamada de palavra-chave, ou keyword. Essa é uma técnica relativamente simples, mas muito importante no SEO. Leia no tópico abaixo.

Palavras-chave do SEO: apareça no momento certo

Para garantir uma boa experiência ao usuário, analise a intenção dele: quais palavras ele digita quando realiza a busca? Esses termos são conhecidos no SEO como palavras-chave, e são importantes para você compreender a intenção do usuário e ter seus conteúdos mostrados para as pessoas certas.

De forma resumida, palavras-chave são termos que resumem o assunto principal de um texto, e é possível que um conteúdo possua mais de uma palavra-chave.

Além de serem muito importantes para as técnicas de SEO, elas também são necessárias para quem pretende investir em links patrocinados nos mecanismos de busca.

Uma ótima forma de escolher palavras-chave de forma assertiva é, na hora de escrever ou produzir, seu conteúdo pensar em qual termo o usuário pesquisaria no Google para encontrar o post/vídeo que você quer ranquear.

Ademais, se o seu negócio é local ou atende somente uma determinada região do país, você deve pensar na localização geográfica do usuário. Por exemplo, se você tem uma padaria, provavelmente seu objetivo é atingir pessoas do seu bairro e não do Brasil inteiro, certo?

Nesses casos, o melhor é optar sempre por palavras-chave que incluem a localização, como: “pães quentinhos em Aracaju” ou, ainda, “pães quentinhos em Atalaia”. Você pode até delimitar o bairro, se quiser ser ainda mais específico.

Assim, você aumenta as chances de aparecer nas pesquisas para pessoas com maior possibilidade de comprar de sua empresa. Esse tipo de estratégia de filtrar as buscas por localização é conhecido como SEO local.

Essas ações ajudam sua empresa a entregar um conteúdo alinhado com as expectativas do usuário e com suas necessidades e dores.

Quando o assunto é palavras-chave para SEO, existem três tipos de keywords. Vejamos em detalhes a seguir.

Head tails

  • Termos genéricos
  • 1 palavra
  • focados em branding

Short tails

  • Mais específicos
  • 1 a 3 palavras
  • Alta concorrência

Long tails

  • Bem específicos
  • 3+ palavras
  • Intenção de busca conhecida

Head tails

Formada apenas por uma palavra, como “marketing”, por exemplo. São termos genéricos e não costumam gerar boa conversão.

Isso ocorre porque, quando alguém digita apenas “marketing” na pesquisa, a intenção dessa pessoa pode ser qualquer coisa, desde fazer um curso (que pode ser pago ou gratuito), comprar um livro ou até mesmo contratar um profissional da área.

Percebe como é um termo com muitos resultados e altamente concorrido? Por isso, esse não é o formato ideal de palavra-chave quando se pretende ranquear um conteúdo.

No entanto, uma palavra-chave head tails pode ser útil quando falamos em branding e posicionamento da sua marca na internet. Por exemplo, se alguém pesquisa por “Powertic”, é interessante que a empresa Powertic apareça como um dos principais resultados.

Short tails

Também conhecidas como palavras-chave de cauda curta, as keywords short tails no SEO são termos que contêm entre uma a três palavras. Elas são menos genéricas que as head tails, e também mais específicas, porém continuam possuindo muita concorrência.

Seguindo com nosso exemplo, uma short tail para marketing seria “marketing digital”. Observe que o termo é menos abrangente, mas ainda abre margem para várias possibilidades de intenção do usuário.

Se seu negócio é de vendas de produtos, por exemplo, a chance de conseguir a venda não é das melhores, pois o número de resultados possíveis ainda é muito elevado.

Talvez você esteja se perguntando: se as palavras-chave head tails e as short tails não são ideais, então o que devo fazer? Vamos falar a seguir do principal tipo de palavra-chave: as long tails.

Long tails

Também conhecidas como palavras-chave de cauda longa, as keywords long tails no SEO são termos que formam uma pequena frase, normalmente com mais de três palavras.

É o formato de palavra-chave mais interessante quando o objetivo é subir posições nas buscas. Isso porque são mais específicas e contam com menos concorrência.

Além disso, se o objetivo for gerar vendas, esse formato é o mais atrativo, uma vez que, normalmente, quem procura por um termo como “curso de marketing digital online” tem maior probabilidade de compra do que nos exemplos anteriores – ou seja, a intenção do usuário é mais evidente.

No próximo tópico, abordaremos as técnicas de SEO off page. Leia a seguir.

As técnicas de SEO Off Page dizem respeito àquelas técnicas sobre as quais a sua empresa possui um nível menor de controle, pois acontecem de forma externa aos seus canais próprios (blog/site).

Ainda assim, são parte muito importante do SEO porque conferem “qualidade” e “relevância” ao seu site.

A seguir, falaremos sobre link building, uma das principais técnicas de SEO Off Page, que pode impactar e muito na forma como seu site é visto pelo Google. Entenda melhor abaixo.

Link building

O link building consiste em buscar backlinks (links em outros sites/blogs) apontando para o seu site/blog. Essa é uma técnica de SEO extremamente relevante porque o backlink é uma das principais métricas de ranqueamento para o Google.

Talvez você se pergunte: porque o Google leva em consideração o backlink? A ideia geral é que, se várias pessoas estão recomendando o seu site/blog, ele deve ser relevante para aquele assunto.

O método faz parte do conjunto de técnicas de SEO Off Page, que ocorrem externamente ao seu site. Por isso, não é possível que sua empresa controle totalmente o link building.

Porém, existem maneiras para monitorar essa atribuição de links e também algumas práticas para estimulá-la.

O link building é de fato importante?

Sim, o link building é uma técnica muito importante para sua estratégia de marketing digital. O Google sempre teve a atribuições de links como uma forma de decidir quais sites são mais relevantes e populares e, com isso, decidir quem recebe as melhores posições.

Ou seja, ele é importante porque contribui para você ser melhor percebido pelos algoritmos do Google e, por consequência, ter mais visitas no seu site/blog, influenciando diretamente na quantidade de leads gerados.

Em resumo, quanto mais links apontarem para os seus conteúdos, maior é a popularidade e relevância do seu site perante o Google.

O mecanismo de busca entende que, quando um site é indicado, é porque ele é uma fonte, ou seja, é relevante naquele tema ou nicho, ou porque oferece um bom conteúdo e é popular.

Mas atenção: é muito importante que esses links sejam links orgânicos e venham de sites de qualidade.

Como consequência do link building, você aumenta o tráfego interno do seu site e ainda recebe posições mais vantajosas nas pesquisas, isto é, tem mais chance de ter seus conteúdos indicados nas buscas.

Você deve estar se perguntando: como conseguir esses links? E é sobre isso que falaremos no próximo tópico.

Como conseguir backlinks para meu site ou blog?

Como explicamos anteriormente, backlinks são links provenientes de sites ou blogs de terceiros que apontam para seu conteúdo. E ampliar o número de backlinks é a espinha dorsal do link building no SEO.

Backlinks são importantes porque aumentam o tráfego do seu site e, segundo o próprio Google, são um dos principais fatores de ranqueamento.

Por virem de canais externos, são mais difíceis de conseguir do que os links internos que você mesmo cria indicando outras páginas do seu blog ou site.

Abaixo, começaremos falando sobre a compra deles e explicando por que essa prática não é efetiva e nem recomendada.

Compra de backlinks: Pode ou não?

É muito comum ouvir relatos de pessoas que os compram backlinks em sites de terceiros, e também de empresas vendendo esse “serviço”. Mas essa é uma prática que você deveria evitar!

Isso porque a compra de backlinks não é vista com bons olhos pelo Google e, inclusive, é contra a política deles, o que pode resultar em penalidades que são bem difíceis de contornar e que prejudicam consideravelmente seu site – e, consequentemente, seu marketing digital.

Para evitar essas punições, você deve buscar links de boa qualidade, de fontes confiáveis, que sejam relevantes e que ocorram organicamente.

Por isso, nós recomendamos fortemente que você foque em conseguir os backlinks gratuitos (ou orgânicos).

Está curioso sobre como conquistar essa façanha? Fique tranquilo, pois é totalmente possível. Veja algumas dicas práticas abaixo.

Links orgânicos: por que são melhores?

Primeiramente, é importante que você compreenda que, para o Google, os links orgânicos são uma indicação, uma espécie de voto de qualidade.

Por isso, quando seu conteúdo é indicado, o site que coloca o link passa um pouco da autoridade dele para o seu, e o mesmo acontece quando você indica alguém.

Essas indicações (troca de links) funcionam como uma rede que o algoritmo avalia e, com isso, qualifica quais são os artigos mais populares, relevantes e completos. Percebe a importância?

Não vamos mentir para você: essa é uma tarefa que requer dedicação e trabalho manual. Mas é perfeitamente viável, mesmo se você for uma pequena empresa.

Abaixo, indicaremos o passo primordial para receber links orgânicos de sites confiáveis.

Conteúdo de valor: a chave para bons backlinks

Uma das melhores maneiras de conquistar essas indicações (que são os bons backlinks) é através da criação de conteúdos de qualidade. Ou seja, posts que sejam completos, interessantes e que vão além do óbvio.

Pensa com a gente: por que alguém indicaria um conteúdo ruim para a própria audiência, sem receber nada em troca por isso? Não há razão!

É por isso que podemos afirmar que o primeiro passo é se dedicar a criar conteúdos de qualidade. Confira algumas práticas que vão te ajudar a ter conteúdos melhores:

  • Analise os conteúdos do tema que estão no topo da pesquisa;
  • Escreva conteúdos que superem os da concorrência, mais completos e interessantes;
  • Implemente as técnicas de SEO On Page no seu post;
  • Publique e divulgue esse material por aí.

Além dessas ideias para criar conteúdos de valor que geram bons backlinks, se quiser acelerar os resultados e fortalecer o buzz da sua marca a fim de torná-la mais conhecida, você pode investir em tráfego pago e em assessoria de imprensa. Mas essa parte é opcional!

Se você seguir esses passos para criar seus conteúdos, é provável que você, em algum tempo, já comece a receber alguns bons backlinks. Mas, para que você pegue tração, indicamos que faça prospecção ativa em busca desses links.

Quer saber como fazer essa prospecção? Leia abaixo o passo a passo.

Prospecção ativa de backlinks: Quer links? Peça-os!

Com bons conteúdos nas mãos, você pode começar a prospecção ativa atrás de backlinks. No marketing digital, relacionamento é tudo, e o velho boca-a-boca ainda funciona, e muito!

Quando você quer que alguém te indique sem oferecer uma remuneração, você precisa oferecer um bom motivo para ele. E qual seria esse motivo?

Bom, na maioria das vezes, é que o seu conteúdo agrega valor ao público dele, que comprova um posicionamento ou complementa um conteúdo que ele criou. Em resumo, é uma ideia de ganha-ganha.

Em relação à prospecção, uma das maneiras mais fáceis e óbvias é pedir um backlink aos seus fornecedores. Muitas vezes eles possuem uma página com depoimentos de clientes, e você pode deixar um relato e pedir que linkem para seu site, por exemplo.

Guest Posts

Outra maneira de prospecção ativa de backlinks é por meio de guest posts, artigos feitos por convidados. Nesse sentido, você pode seguir dois caminhos:

1 – Se ofereça para criar conteúdos em sites relevantes do seu nicho

Muitas empresas ficam felizes em ter convidados escrevendo para sua audiência, especialmente se você oferecer um conteúdo de qualidade e pertinente para a audiência delas.

Por isso, ao entrar em contato, ofereça um artigo para o blog delas com algum tema que você domine e que elas ainda não possuam. Em troca, pergunte se poderia colocar um ou dois links para seu blog.

Mas atenção: cumpra tudo o que prometer e entregue um conteúdo realmente útil para sua audiência e para a audiência do blog em que foi convidado a escrever. Assim, você aumenta as chances de ser linkado mais vezes por eles, ser convidado para palestras, outros guest posts, etc.

2 – Trocar guest posts e links com outra empresa do seu ramo

Outra alternativa é trocar guest posts com outra empresa do seu ramo ou de um nicho relacionado ao seu, e que você possa fazer um conteúdo em parceria.

Assim como no caso anterior, é importante certificar-se de que essa troca é pertinente para ambas as audiências para evitar problemas futuros, com punições e reações negativas do público.

Em ambos os casos:

  • Seja criterioso ao escolher quais empresas irá abordar;
  • Analise se a troca de postagens será benéfica para o público;
  • Seja honesto sobre suas intenções com a outra parte;
  • Mostre os motivos pelos quais essa troca é interessante.

Outra forma é pelo monitoramento dos links recebidos pelos concorrentes. Entenda melhor no próximo tópico.

Monitore os links da concorrência

Primeiramente, saiba que atualmente existem diversas ferramentas onde é possível monitorar os backlinks que seus concorrentes possuem.

Por meio delas, é possível identificar quais sites estão linkando para a concorrência, e quais tipos de conteúdos estão sendo indicados por esses sites.

Com isso, você consegue fazer uma análise estratégica e descobrir por onde começar sua prospecção.

Abaixo listamos exemplos de ferramentas para monitorar backlinks para a sua concorrência. Confira:

Passo-a-passo para monitorar backlinks: como fazer essa análise?

O primeiro passo é verificar quem são as pessoas que estão indicando seus concorrentes. É preciso, a seguir, analisar por que elas estão indicando outras empresas em vez de você.

Se você possui algum conteúdo similar que poderia ser mencionado ali, peça para que a pessoa o indique também. Lembre-se de destacar como o seu conteúdo é útil para o público dessa pessoa.

Aliás, se você acredita que o seu conteúdo é melhor do que o mencionado, pode ser mais ousado e sugerir que substituam o link atual pelo seu. É um pouco audacioso, mas pode funcionar se você convencê-las de que seu conteúdo é mais relevante para o público delas.

Esse cenário da substituição do link da concorrência pelo seu é o ideal, porque você remove uma indicação do seu competidor e ganha uma referência a mais para o seu material.

No próximo tópico, falaremos sobre o monitoramento das menções da própria marca e como isso pode gerar mais backlinks. Veja abaixo.

Monitore as menções da sua marca

Você também pode fazer o monitoramento das menções da sua marca online. Uma boa ferramenta é a Brand Monitoring, desenvolvida pela Semrush.

Com ela, é possível filtrar para menções que não contêm links, e entrar em contato com seus criadores para solicitar que linkem para você. Como eles já te mencionaram, as chances de toparem são boas.

Além dessas, existem diversas outras maneiras de conseguir links gratuitos. Recomendamos que assista ao vídeo abaixo para conhecer mais algumas opções:

Se você reparou, a gente fala muito em “texto” ao longo desse post. Mas você sabia que podemos utilizar técnicas de SEO no YouTube? É sobre o uso de SEO com conteúdos em vídeo que iremos falar no próximo tópico.

Você sabia que o YouTube é o segundo maior buscador da internet, ficando atrás somente do Google? Quer dizer, ele não é exatamente um buscador, mas é uma riquíssima fonte de informações, e por isso as pessoas usam o YouTube para pesquisas na internet.

Ter um canal no YouTube pode ajudar e muito a fortalecer sua estratégia de marketing digital, já que o formato em vídeo vem ganhando destaque nos últimos anos, além de reforçar o seu papel como autoridade no assunto.

Como dissemos anteriormente, o SEO serve para mecanismos de busca, ou seja, não se resume somente ao Google. O SEO pode ser utilizado também em plataformas de vídeos como o YouTube para melhorar o alcance e o ranqueamento dos seus vídeos por lá.

No próximo tópico, deixaremos algumas indicações de materiais para você se aprofundar acerca do SEO. Confira:

Sabemos que esse é um tema extenso e que não poderia ser resumido apenas em um post, portanto, segue uma lista de materiais para você estudar ainda mais.

Curso de SEO Básico – Mirago

O curso é pensado para iniciantes, porém, não pense que é raso: é exatamente o contrário.

Ele é gratuito, e, ao final, você pode emitir um certificado que pode ser impresso e compartilhado no LinkedIn. Acesse aqui.

Além desse curso, a Mirago oferece outros cursos sobre SEO que também são bem legais – mas são pagos.

Treinamento em SEO – Hubspot

Este curso da Hubspot também é gratuito e tem cerca de 1 hora de duração. É outro que permite emitir um certificado ao final.

Ele está disponível somente em inglês, mas, se isso não for um empecilho para você, vale muito a pena fazê-lo, pois o curso tem um material muito bacana. Acesse aqui.

Canal da Pat Machadu no YouTube

Se você se interessou por SEO para YouTube e quer investir na plataforma, você precisa se inscrever e acompanhar o canal da Pat Machadu.

Nos vídeos, ela ensina como você pode se destacar no YouTube e mostra técnicas de SEO na plataforma, para quem quer se destacar lá.

Learning SEO – SEO Avançado

O objetivo deste artigo é apenas apresentar o assunto SEO dentro do marketing digital, mas, se você quiser ir além, gostamos muito da Aleyda Solis. Ela é a autora do site Learning SEO, que é uma das melhores fontes de conteúdo sobre SEO.

Por exemplo, o guia abaixo foi desenvolvido por ela. Ao invés de trazer conteúdo próprio, ela organizou todo o conteúdo já existente na web e colocou em uma sequência, dentro de tópicos, para fazer sentido na jornada de aprendizado de SEO. Fantástico!

Abaixo, você encontra uma palinha de SEO avançado. A Aleyda Solis indica as top 5 dicas de SEO fáceis de implementar. Traduzimos logo na sequência.

“SEO fácil de fazer: quais tendem a ser suas top 5 implentações para ver resultados o mais rápido possível?

Minhas:

  • Otimização de metadata
  • Links internos para rankear URLs
  • Otimização de links quebrados/links sem indexação através de backlinks
  • Otimização de indexação de categorias específicas
  • Ajuste de canibalização de conteúdo

Falando em Twitter, a hashtag #top5seofixes também é recheada de dicas de SEO.

Espero que você tenha compreendido a potencialidade que o SEO tem para qualquer estratégia de marketing digital.

Neste post mostramos para você a potencialidade do marketing digital para seu negócio. Ensinamos o básico dessa estratégia, além de alguns termos da área para que você saiba o que buscar para seguir aprendendo.

Esperamos que você tenha percebido como a estratégia de marketing digital pode trazer benefícios (e aumentar as vendas) para sua empresa.

Capa do livro Obrigado pelo Marketing, de Vitor Peçanha

Para ajudar você a se aprofundar mais e ter sucesso nessa empreitada, a seguir fazemos indicações de materiais extras que vão ajudar você a se tornar um verdadeiro especialista em marketing de conteúdo.

Livro: Obrigada pelo Marketing – Vitor Peçanha

Nesse livro, o autor Vitor Peçanha – fundador da Rock Content – traz conhecimentos técnicos e práticos sobre o tema.

A obra aborda o marketing no contexto brasileiro, sob uma perspectiva muito interessante trazida pelo autor.

Se você quiser, pode conferir uma resenha completa sobre esse livro clicando aqui.

Livro: Marketing de Conteúdo – A moeda do SÉCULO XXI – Rafael Rez

Capa do livro Marketing de conteúdo - Moeda do Século 21, de Rafael Rez

Obra de sucesso no mercado brasileiro, esse é o livro mais vendido no país sobre o tema. Acreditamos que seja porque, bem antes do Marketing digital (inclusive o Inbound Marketing e o marketing de conteúdo) ganharem o destaque que tem hoje, o autor Rafael Rez já focava em estudar esses temas e estava criando cases.

Esse livro deveria ser uma leitura obrigatória, já que (dada a perícia do autor) essa obra sempre agrega novos conhecimentos e intuições para estratégia de marketing digital de quem a lê.

Se quiser saber mais sobre o livro, leia uma resenha completa clicando aqui.

Curso: Marketing de Conteúdo – Rock University

Se você é do time que prefere estudar por cursos, podemos te indicar esse curso gratuito que é ministrado pelo próprio Vitor Peçanha, da Rock Content.

O curso tem carga horária de 4 horas e, após uma prova, fornece um certificado para quem tiver 60% de aproveitamento. Para saber mais e se inscrever, clique aqui.

No próximo tópico, ensinaremos a você como criar um blog que gere audiência orgânica. Enquando isso, você pode acompanhar mais dicas e exemplos práticos sobre estratégia de marketing digital no nosso blog.