Qual é a experiência que sua sequência de emails entrega para os atuais e futuros clientes? O que queremos que eles sintam ou pensem em relação a nossa marca?
Por exemplo, quando visitamos um bom restaurante, um bom hotel ou uma casa bem projetada, a experiência imposta pela decoração e pela arquitetura geralmente foram projetadas por um arquiteto.
Foi o arquiteto que planejou cada curva, cada lâmpada, cada detalhe para que o conjunto de todas essas partes se convertesse em uma experiência única. Todos esses detalhes somados resultam na experiência do cliente.
Sequência de emails X filme de cinema
Nas telonas quem assume esse papel é o diretor de cinema. São gravadas mais de 2.000 horas de vídeo, mas apenas 2 horas são utilizadas para o filme. O diretor escolhe a dedo o conteúdo e a sequência ideal para transmitir a sensação que ele deseja.
Tanto o arquiteto quanto o diretor pensam nas etapas para construir uma experiência única.
Tem diversos livros sobre ROTEIRO que podem ajudar nessa etapa de organização das ideias, sem contar posts de blog – alguns inclusive relacionando o roteiro de cinema e o marketing.
Mas Demetrio do céu, pra que que eu preciso estudar roteiro? Veja bem, quando montamos nossas automações, principalmente quando falamos de sequência de emails, temos que pensar em qual mensagem queremos transmitir.
A partir dessa experiência, da experiência que queremos construir em nossos clientes, começamos a pensar no conteúdo. Afinal, o marketing digital contemporâneo é muito mais do que o envio de promoções.
Conteúdo entregue na sequência de emails
Criamos o conteúdo na forma, frequência e na sequência certa para chegarmos na experiência que desejamos, assim como cineastas e romancistas já fazem há centenas de anos, e porque não aprender com eles.
A ascensão do storytelling como técnica para criar conteúdos de inbound marketing não é por acaso. Faz tempo que diretores de cinema e outros artistas inspiram o marketing.
Porém nossa missão é um pouco mais difícil do que a do diretor. É uma experiência diferente do cinema, onde o cliente fica focado consumindo o conteúdo de ponta a ponta.
Em sequências de email nosso cliente geralmente não abre alguns emails (perde alguns minutos do filme). Além disso, se abre, nem sempre ele lê o conteúdo de foto, às vezes pode escanear o email com os olhos e se envolver apenas com algums trechos. Seria como apenas ver o trailer, ou assistir pulando cenas.
Sem contar que, no cinema, essa atenção faz com que a pessoa consiga entender quem são as personagens e como elas se relacionam com a história. Já no email, perder um pedaço da conversa pode fazer a pessoa não lembrar direito qual o produto ou serviço a que o nosso conteúdo se refere.
Como criar sequências de emails que sejam relevantes e consigam criar uma experiência incrível mesmo sendo consumida parcialmente?
Não existe uma fórmula simples. Contudo, é possível chegar a resultados impressionantes, planejando a sequência antes de começar, usando trechos redundantes, formatando o email com destaques e acima de tudo, testando!